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Zara,

Eu lia muito quando criança, principalmente livros com muitas imagens, e daí para os quadrinhos foi um pulo. Os quadrinhos, além de alimentar a minha cabecinha com histórias fantásticas, eram fonte de inspiração para reproduzir os quadros e as capas.

Depois disso, e além dos livros obrigatórios do período escolar, só voltei a ter um contato maior com a leitura no início da fase adulta, justamente por causa das aventuras do professor de Dan Brown. Em seguida, enjoei dele e nem consegui ler o Inferno, que está fechadinho em algum lugar por aqui.

Depois de alguns "vai e vens" da vida, senti a necessidade de reorganizar a leitura e os estudos de forma pessoal, em busca de autoconhecimento. Comecei, assim como você, a correr atrás do prejuízo.

Nessa busca, deparei-me com diversas informações sobre a "arte de ler", e uma delas chamou muito a minha atenção: a técnica da leitura ativa — aquilo que fazemos ao dialogar com livro e autor, usando qualquer forma de interação possível com o texto, entre elas, a marginália.

Isso impactou bastante, e hoje sigo aprimorando essa interação com o texto.

Não dá para estar em diálogo com o livro se estiver lendo "como paisagem" ou apenas para completar listas. Essa leitura requer paciência e, de certa forma, tem total relação com o que você disse no texto.

O @Renam Larentis escreveu um ótimo artigo que trata disso também: "Ler ou entender?":

https://renam.substack.com/p/ler-ou-entender

A sua busca e inquietação são a busca de muitos de nós que estamos por aqui. Ler o artigo só me fez sentir que, pelo menos em termos de esforço, estou no caminho certo. Vai ser difícil, mas é possível melhorar, nem que seja um pouquinho de cada vez.

Obrigado por compartilhar suas "inquietações" sobre o assunto.

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